Vanessa Milho, recém-formada pela Universidade de Évora no curso de mestrado integrado em Arquitectura, foi a vencedora do Prémio Archiprix Portugal com a dissertação de mestrado intitulada “Convento de São Paulo da Serra d’Ossa: Do percurso da água à criação do espaço de banhos“.
“O meu trabalho, intitulado ‘Convento de São Paulo da Serra d’Ossa: Do percurso da água à criação do espaço de banhos’, faz uma análise e um levantamento inédito da degradada e fragmentada estrutura hidráulica do Convento de São Paulo, evidenciando uma problemática associada à preservação do património hidráulico”, explica Vanessa Milho.
A proposta de projecto, explica Vanessa, “procurou revitalizar e reactivar a estrutura secular através da criação de um percurso recreativo e de vários espaços de banho, onde se estimula, de diversas formas, o contacto com a água, convertendo a importância que a estrutura hidráulica teve outrora num projecto que responde às necessidades actuais do Hotel Convento São Paulo”.
“Este prémio foi recebido com muito entusiasmo pelo seu prestígio, mas acima de tudo, por ver reconhecido o trabalho e o esforço que coloquei no desenvolvimento da minha dissertação de mestrado. Este reconhecimento é uma grande motivação para continuar a acreditar nas minhas capacidades”, realça Vanessa Milho, agradecendo à Universidade de Évora, a todos os professores e colegas que fizeram parte deste percurso.
O Prémio Archiprix Portugal é o prémio nacional para o ensino de arquitectura, arquitectura paisagista e urbanismo, distinguindo anualmente os melhores trabalhos de mestrado apresentados nas universidades portuguesas. É amplamente reconhecido como o principal galardão nacional para jovens arquitectos e retrato do melhor ensino, segundo a Fundação Serra Henriques.
Este ano, o júri foi composto por Ana Neiva, João Jesus, João Pedro Costa, Luís Rebelo de Andrade, Marco Silva, Teresa Nunes da Ponte e Teresa Portela Marques. Eles decidiram atribuir o primeiro prémio ex aequo ao trabalho de Vanessa Milho, orientado pelo professor e arquitecto João Barros Matos, e a Miguel Machado Góis, da Universidade de Coimbra, com o tema “Identidade e Atmosferas – Projecto do Museu do Mosteiro de Santa Cruz“, orientado pelos professores e arquitectos João Mendes Ribeiro e Rui Lobo.
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