Pelo furto de produtos agrícolas, um homem, de 43 anos, foi constituído arguido, no concelho de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, tendo a GNR apreendido uma tonelada de melão e 60 quilos de melancia.
Na sequência de dois furtos em explorações agrícolas, localizadas naquele concelho alentejano, a Guarda Nacional Republicana (GNR) desenvolveu várias diligências policiais, informou a força de segurança em comunicado.
A operação da GNR, desenvolvida entre segunda e quarta-feira, culminou na identificação do suspeito e respectiva constituição como arguido, assim como na recuperação dos produtos agrícolas furtados, mais precisamente mil quilos de melão, 60 quilos de melancia, para além de um veículo.
“Na sequência da acção, os produtos recuperados foram restituídos aos seus legítimos proprietários” disse a GNR.
Os factos foram igualmente comunicados ao Tribunal Judicial de Ferreira do Alentejo.
As diligências policiais foram desenvolvidas através do Posto Territorial de Ferreira do Alentejo e do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Aljustrel, pertencentes ao Comando Territorial de Beja.
No comunicado enviado às redacções, a GNR lembrou que está a desenvolver a operação “Campo Seguro 2024“, que decorre até 16 de Fevereiro de 2025.
A operação “visa a intensificação do patrulhamento, fiscalização e sensibilização nas explorações agrícolas e florestais, com o intuito de prevenir a criminalidade em geral e os furtos em particular, bem como possíveis situações de tráfico de seres humanos”.
Na passada quarta-feira, a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo pediu um reforço do policiamento da GNR e da fiscalização da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) para fazer face a furtos recorrentes de melão e melancia nos campos agrícolas do concelho.
Os agricultores “já não aguentam mais isto, estão a entrar em ‘stress’ com esta recorrente situação e pedem ajuda e é necessário que as autoridades competentes intervenham”, afirmou à Lusa o Presidente da autarquia, Luís Pita Ameixa.
Assinalando que, por esta altura, decorre a colheita de melão e melancia, o autarca argumentou que os agricultores estão preocupados perante “indivíduos ou grupos de indivíduos que atacam os meloais, roubando e destruindo”.
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