A presença de cidadãos estrangeiros em Portugal é cada vez mais comum e esta é uma temática que tem estado na ordem do dia. E a Igreja não foge a esta regra.
O Jornal de Notícias, numa peça assinada pelo jornalista Abílio T. Ribeiro, fez um levantamento junto das dioceses portuguesas onde é referido que no total da Igreja nacional existem 240 padres estrangeiros, de 37 nacionalidades diferentes, espalhados por todo o país e ilhas.
Olhando para as dioceses alentejanas, podemos constatar que na Diocese de Évora existem 88 padres, sendo que 32 são estrangeiros (36%). Os números da diocese eborense, em termos de número de padres estrangeiros, apenas são batidos pelo Patriarcado de Lisboa onde dos 528 padres existentes, 90 são estrangeiros (17%).
Na Diocese de Beja, existem actualmente nove padres estrangeiros, de um total de 37 (24%).
Na Diocese de Portalegre e Castelo Branco, dos 61 sacerdotes existentes, seis são de nacionalidade estrangeira (10%).
Olhando para este levantamento do JN, pode mesmo afirmar-se que a Igreja necessita efectivamente destes padres estrangeiros. Desde o ano de 2000, o número de sacerdotes caiu praticamente para metade, de cerca de 4000 para 2236. E em apenas uma década, a Igreja portuguesa perdeu quase 600 padres. Eram 2831 em 2015.
As nacionalidades mais representadas na cúria portuguesa são as oriundas de Angola (62), Brasil (39), Itália (22) e Espanha (16).
Foto: DR | Infografia: Jornal de Notícias
