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Conhecida medida de coação para suspeito de violar ex-companheira em Évora

Foi revelado esta terça-feira pelo Ministério Público (MP) que o homem suspeito de ter violado a ex-companheira, há cerca de um ano e meio, em Évora, e detido no domingo pela Polícia Judiciária (PJ), tal como o Ardina do Alentejo oportunamente aqui noticiou, ficou em prisão preventiva.

Em comunicado, o Ministério Público indicou que, na sequência da emissão de mandados de detenção fora de flagrante delito, o MP apresentou o arguido a primeiro interrogatório judicial, “indiciado pela prática de crimes de violência doméstica e de violação agravada, de que foi vítima a ex-companheira, igualmente com 33 anos”.

Encontra-se fortemente indiciado que, no decurso do relacionamento, o arguido maltratava física e psicologicamente a vítima, incluindo com agressão sexual violenta, ocorrida em Junho de 2023, no interior da residência de ambos, sita em Évora”, adiantou.

O Ministério Público acrescentou que, após realizado o interrogatório e “verificados os perigos de continuação da actividade criminosa e de fuga, o MP promoveu aplicação da medida de coação de prisão preventiva, que mereceu a concordância do Juiz de Instrução Criminal”.

As investigações prosseguem sob a direcção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora (2ª Secção Especializada) com a coadjuvação da Unidade Local de Investigação Criminal (ULIC) de Évora da PJ.

A polícia indicou na passada segunda-feira, em comunicado, que o suspeito foi detido por elementos daquela unidade local no domingo, em Setúbal.

Após a agressão, a mulher ficou “em estado grave e com necessidade de assistência hospitalar”.

O homem está indiciado da prática dos crimes de violência doméstica e violação agravado, e estava “em parte incerta desde a data dos factos”.

O detido já possui antecedentes criminais por outro tipo de crimes pelos quais já cumpriu pena de prisão efectiva.

com LUSA | Foto: DR

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