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Comissão Nacional de Eleições assegura: “O voto de cada cidadão vai contar exatamente como ele escolheu”

Recordando que, em 50 anos de democracia, nenhum resultado eleitoral foi globalmente contestado, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) assegurou que o voto de cada eleitor nas legislativas de domingo “vai contar exatamente como ele escolheu“.

A CNE garante que o voto de cada cidadão vai contar exatamente como ele escolheu”, adiantou em comunicado o organismo que tem a competência para disciplinar e fiscalizar todos os actos de recenseamento e operações eleitorais em Portugal.

A cinco dias da eleição para a escolha dos 230 deputados à Assembleia da República, a comissão justifica esta sua tomada de posição com “questões e comentários vindos a público sobre o funcionamento das mesas de voto”.

Nesse sentido, a CNE adiantou que as mesas de voto são compostas por cidadãos indicados por todos os partidos ou coligações que concorrem à eleição e que intervém sempre que tenha conhecimento de situações em que não esteja garantida a pluralidade na composição das mesas.

Cada candidatura tem ainda o direito de nomear um seu delegado para fiscalizar os trabalhos das mesas”, explicou a comissão, para quem o sistema eleitoral português “caracteriza-se por uma ampla participação dos partidos e dos cidadãos que é a maior garantia da integridade e justiça de cada eleição”.

Estas características constituem a razão última para que, nos 50 anos vividos em democracia, nenhum resultado eleitoral tenha sido globalmente contestado. E, até onde se pode antecipar, não se conhece razão para que, hoje, seja diferente”, realça a CNE.

Na segunda-feira, o presidente do CHEGA pediu a demissão do porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, alegando que “mentiu aos portugueses” quando disse não ter recebido queixas sobre a possibilidade de desvirtuação do processo eleitoral.

No sábado à noite, André Ventura alegou estar em curso uma tentativa para “desvirtuar o resultado” das eleições, que passaria por “anular os votos” do seu partido.

No domingo, André Ventura insistiu nas suspeitas, alertando para uma publicação de um elemento do BE que iria estar nas mesas de voto, em Aveiro, e que escreveu nas redes sociais que se preparava para anular os votos no CHEGA.

O Bloco de Esquerda (BE) condenou essa “piada de mau gosto” e instou esse elemento a pedir dispensa da função que iria exercer, o que aconteceu antes da denúncia de Ventura.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

c/ Lusa | Foto: DR

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